Paulinho Cabreira, 19, confessou que matou a mãe e ateou fogo no corpo após ela se negar a dar R$ 10 para comprar cachaça
O SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil esclareceu o assassinato de Marina Cabreira, 42, ocorrido segunda-feira (23) em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Ela foi morta pelo filho por se negar a lhe dar R$ 10 para comprar mais cachaça. O homem de 19 anos ainda ateou fogo ao corpo.
Paulinho Cabreira, que já tinha prestado depoimento sobre a morte da mãe e acusado o companheiro dela, confessou o crime. Ele foi indiciado por homicídio qualificado e destruição de cadáver, mas vai aguardar o andamento do processo em liberdade, porque já havia passado o período de flagrante.
Conforme o delegado Rodolfo Daltro, chefe do SIG em Dourados, a investigação assim que o corpo de Marina foi encontrado na casa dos fundos, na Rua Sônia Maria Lange Volpato, no Parque Alvorada, região oeste de Dourados. A mulher foi morta a golpes de faca.
O dono da casa e companheiro de Marina, José Alves Jorge dos Santos, 57, chegou a ser preso como suspeito do crime, mas foi liberado no dia seguinte.
O SIG apurou que Marina, o filho e Jorge consumiam bebidas alcoólicas quando ocorreu o crime. “O depoimento de Paulinho já havia sido realizado no dia 24, ocasião em que ele acusou Jorge, o convivente da sua mãe, como o autor do crime. Jorge, por sua vez, disse que ele, Marina e Paulinho consumiam bebidas alcoólicas quando adormeceu, tendo acordado com o cheiro de fumaça. Ele encontrou o corpo, mas Paulinho não estava mais no local”, explicou o delegado.
Nesta quinta-feira (26), a polícia identificou indícios de que Paulinho tinha matado a própria mãe. Uma testemunha ouvida pelo SIG relatou que Paulinho tinha contado para ela que havia assassinado a mãe.
Levado para novo depoimento, Paulinho confessou o crime. Ele disse que estava bêbado e quando acabou a cachaça, pediu R$ 10 à mãe, que se negou a dar o dinheiro.
Com uma faca, ele desferiu golpes contra a mulher e depois jogou roupas sobre a vítima e ateou fogo. O corpo foi parcialmente carbonizado. Jorge relatou à polícia que Paulinho constantemente agredia a mãe e há cerca de dois meses tentou estuprá-la.
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