Escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comandar a Petrobras, o petista Jean Paul Prates (RN) renunciou ao seu mandato de senador. A informação foi confirmada pelo Senado Federal.
A carta de renúncia foi assinada por Prates na quarta-feira (25/1) e é dirigida ao secretário-geral da Mesa do Senado, Gustavo Saboia Vieira.
“Ao passo que o cumprimento, sirvo deste expediente para comunicar-lhe, nos termos do art. 29 do Regimento Interno do Senado Federal, a minha renúncia ao mandato de Senador da República pelo Rio Grande do Norte na 55ª e 56ª legislatura”, escreveu o agora ex-senador.
Em dezembro do ano passado, Prates já havia utilizado a tribuna do Senado para fazer um discurso de despedida.
Jean Paul Prates era suplente na chapa da petista Fátima Bezerra (RN) e assumiu o mandato de senador em 2019, depois que a titular se tornou governadora do Rio Grande do Norte.
Como noticiado há pouco pelo Metrópoles, Lula receberá Prates na tarde desta quinta-feira (26/1), no Palácio do Planalto.
Na terça-feira (24/1), o comitê responsável por analisar as indicações para a cúpula da Petrobras referendou o nome de Prates para assumir a companhia. Na semana passada, a indicação já havia sido avaliada em reunião do Comitê de Pessoas da estatal.
O processo de aprovação do novo presidente da companhia está sendo acelerado em relação ao que era esperado inicialmente. Em reunião marcada para esta quinta, o Conselho de Administração da Petrobras deve confirmar o nome de Prates para assumir uma cadeira no colegiado. Em seguida, em tese, ele já pode ser confirmado como o novo presidente da Petrobras.
O senador petista terá de esperar apenas a confirmação de sua indicação ao cargo pela Assembleia Geral Ordinária, já convocada para abril, na qual será efetivado. Nesse caso, não haveria necessidade de convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária.
No início de janeiro, o Conselho de Administração da Petrobras definiu o nome de João Henrique Rittershaussen como presidente da empresa, de forma interina, até que Prates assumisse o cargo.
Fonte: Metrópoles