Inflação deve encerrar ano em 4,89%, prevê mercado financeiro

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deve encerrar o ano a 4,89%, conforme estimativa do mercado financeiro no Boletim Focus, divulgada esta semana pelo Banco Central.

A estimativa para 2024 está acima da meta de inflação, que é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2025, a projeção da inflação também subiu para 4,6%; 2026, 4%; e 2027, 3,66%.

Ano que vem, o sistema de meta contínua entra em vigor, e não será mais necessário que o Conselho Monetário Nacional defina uma meta a cada ano.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 12 meses a inflação acumula 4,87%. Em novembro, a inflação no Brasil foi de 0,39%.

Para atingir a meta de inflação no ano, o Banco Central usa a Taxa Selic, taxa básica de juros, definida em 12,25% ao ano pelo Copom (Comitê de Política Monetária).

O dólar alto e as incertezas econômicas diante da inflação fizeram o Banco Central aumentar os juros na última reunião do ano, no dia 11 de dezembro.

Além disso, a expectativa é de que a Taxa Selic aumente um ponto percentual nas próximas duas reuniões, em janeiro e março, caso os cenários se confirmem.

Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica de juros suba para 14% ao ano; para 2026 deve reduzir para 11,25% ao ano; e em 2027, 10% ao ano.

 

Matéria: Campo Grande News

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