A inflação voltou a crescer em Campo Grande em março. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) avançou 1,73% no mês passado na capital, elevando o acumulado no primeiro trimestre de 2022 para 3,44% e para 12,02% nos últimos 12 meses. A pressão inflacionária foi divulgada nesta sexta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Combustíveis, transporte, alimentação, gás e habitação aparecem entre as principais contribuições para a alta a nível nacional. Com destaque para a gasolina que teve alta de 6,7%; transporte por aplicativo (7,98%); leite longa vida; óleo de soja (8,99%) e botijão de gás (6,57%).
Entre as capitais analisadas pelo instituto, a alta de Campo Grande ficou atrás apenas de Curitiba, que teve variação de 2,40%, Goiânia com 2,10% e São Luís com 2,06%. O índice variou 1,62% nacionalmente no mês passado.
Em Campo Grande, a inflação acumulada no ano é de 3,44%, ligeiramente acima dos 3,20% nacionais. Em 12 meses, o índice acumula alta de 12,02% na capital, também acima da inflação nacional acumulada no mesmo período, que é de 11,30%, maior taxa para um mês de março desde a implantação do Plano Real, em 1994.
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 26 de fevereiro e 30 de março de 2022.
Fonte: Campo Grande News