Mato Grosso do Sul registra três novos óbitos e mais 536 casos de Covid

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou nesta terça-feira (4), através do boletim epidemiológico semanal, três óbitos e mais 536 novos casos de Covid-19 em Mato Grosso do Sul.

No entanto, parte dessas mortes aconteceram antes do período analisado, mas ainda não haviam sido contabilizadas no levantamento anterior. No momento, 11 pessoas estão hospitalizadas, 9 em leitos clínicos e 2 em leitos de UTI no devido a doença.

As três mortes notificadas no boletim são de mulheres, uma de 65 anos, residente de Três Lagoas, outra de 84 anos, de Dourados, e outra de 84 anos, de Campo Grande. As vítimas mais idosas apresentavam doenças cardiovasculares crônicas. Os óbitos ocorreram entre os dias 25 e 30 de março deste ano.

Dos novos casos, Campo Grande lidera a lista com 187 ocorrências, seguida por Dourados (177), Bodoquena (54), Ponta Porã (20), Deodápolis (14), Chapadão do Sul (13), Terenos (10), Três Lagoas (10), Itaporã (9), Douradina (8) e Naviraí (8). Ao todo 40 cidades registraram casos nesta semana.

Neste ano, foram contabilizados até o momento 16.576 casos confirmados e 91 óbitos em todo o Estado.

Vacinação

A vacina bivalente está disponível para novos públicos em Mato Grosso do Sul, já as demais doses, que também protegem contra a Covid-19, estão disponíveis para toda a população.

Agora poderão receber o imunizante que protege contra a cepa original e as variantes do coronavírus pessoas com comorbidades e que que tenham 12 anos ou mais, grávidas e as puérperas que deram à luz há até 45 dias.

De acordo com a superintendente de vigilância em saúde, Veruska Lahdo, é preciso reforçar a vacina nos grupos prioritários, pois são os que apresentam maiores complicações ao contrair o vírus.

“Temos que reforçar a vacinação em todo o qualquer indivíduo que está mais vulnerável ou exposto ao vírus, uma vez que essa é a forma mais eficaz de se evitar quadros graves da doença”.

Além destes públicos, a bivalente está disponível também para trabalhadores da saúde, população com 60 anos ou mais, indígenas aldeados e quilombolas a partir dos 12 anos de idade, para isso é necessário o esquema vacinal completo e a última dose ter sido aplicada há pelo menos quatro meses.

O reforço também está disponível para quem finalizou o esquema primário e tem pelo menos 12 anos de idade. E quem tem 18 anos ou mais e completou o mesmo período após receber o primeiro reforço, já está apto para o segundo.

Crianças a partir de seis meses se enquadram para iniciar o esquema vacinal. Aquelas iniciaram o esquema com a Pfizer baby devem receber a segunda dose após um intervalo de quatro semanas e a terceira após oito semanas da dose anterior.

 

Fonte: Correio do Estado

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