Mato Grosso do Sul sofreu 77,8 mil tentativas de fraudes econômicas neste ano

O levantamento divulgado pelo Serasa Experian nesta quinta-feira (31) revela que 77.825 tentativas de fraudes em Mato Grosso do Sul, a maioria no setor de bancos e cartões, entre janeiro e junho deste ano.

O balanço revela o volume de tentativas de fraudes registradas pela companhia referentes a verificação de documentos de identificação, biometria facial, verificação cadastral e roubo de identidades.

Entre as federações, o Estado fica em 7ª posição em quantidade de tentativas de golpes por cada habitante, o que corresponde a 4.491 a cada um milhão de moradores. A cidade de São Paulo lidera o ranking, em seguida está o Rio de Janeiro e Minas Gerais.

No cenário brasileiro, o indicador também mostra que o setor de bancos e cartões foi o alvo principal dos golpistas no semestre, com 45,5%, depois golpes em serviços (31,1%) e financeiras (17,7%). Varejo e telefonia fecham o ranking com respectivamente 3,8% e 1,5% das tentativas.

A faixa também aponta que os golpistas “preferem” consumidores de 36 a 50 anos, pois a faixa etária tem 35,8% nos índices de tentativas de fraude. Em seguida está pessoas de 25 a 35 anos (20%), idosos acima de 60 (19,9%), de 51 a 60 anos (17,3%) e jovens de 25 anos (7%).

Como se proteger de fraudes?

A Serasa indica uma série de medidas que ajudam a evitar ter renda ou dados fraudados, no caso de consumidores:

  • Garanta que seu documento, celular e cartões estejam seguros e com senhas fortes para acesso aos aplicativos;
  • Desconfie de ofertas de produtos e serviços, como viagens, com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador. Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar coletar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador;
  • Atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminam os dispositivos com vírus para funcionarem sem que o usuário perceba;
  • Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;
  • Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco, ou do aplicativo;
  • Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;
  • Inclua suas informações pessoais e dados de cartão somente se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro;
  • Monitore o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix.

Empresas

  • Com a aceleração da adoção de canais digitais na vida dos consumidores, as empresas estão cada vez mais investindo em novos métodos de soluções antifraude e tecnologias sofisticadas ao longo da jornada do cliente, para que a segurança da operação não afete sua experiência integrada. A Serasa Experian, por exemplo, tem soluções modulares inteligentes e um time de especialistas que possibilitam oferecer uma experiência segura e sem atrito ao cliente final. Com combinação de dados, analytics e soluções automatizadas, as empresas podem expandir os negócios com segurança.
  • Conte com plataformas de pagamento online. A empresa que deseja atuar de forma online, prestando serviços ou vendendo produtos, precisa ter a máxima atenção com os pagamentos. É preciso adotar uma sistemática que alie rapidez no processamento das transações à segurança.
  • Faça a análise de compras mais caras. Outra prática que pode reduzir bastante o risco de fraude online é a análise das compras. Sempre que a empresa se deparar com um pedido de alto valor, por exemplo, é necessário dedicar uma atenção especial, verificando de forma mais detalhada o cliente e os dados informados. Uma forma de garantir a segurança desse tipo de transação é realizando um contato prévio por e-mail ou telefone para confirmar dados ou a própria compra. Embora esse tipo de avaliação possa tornar o processo de venda mais longo, ele é essencial para resguardar o seu negócio contra fraudes.
  • Verifique cadastros. Contar com uma base de dados do cliente é essencial para reforçar a segurança de operações online. Nesse quesito, ter acesso a um cadastro atualizado dos consumidores, no qual é possível checar a veracidade das informações fornecidas no momento de uma compra, por exemplo, é outra estratégia para reduzir os riscos na hora de vender. A confirmação cadastral pode facilmente identificar tentativas de fraudes, sinalizando situações suspeitas, como divergências de dados do cliente com as que constam de outras bases de dados confiáveis.
  • Consulte o perfil do seu cliente. Quando a empresa é capaz de avaliar o histórico do consumidor no mercado, status do seu CPF ou CNPJ, os seus hábitos e a existência de pendências em seu nome, por exemplo, fica muito mais fácil e seguro avaliar os riscos de uma operação.

 

Fonte: Jornal Midiamax 

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