Mercado Externo: Exportações de carne nas primeiras semanas de janeiro surpreendem

No entanto, demanda interna ainda é uma incógnita e mercado só terá maior definição a partir da última semana de janeiro

Nos primeiros sete dias úteis de janeiro, o volume exportado de carne bovina in natura surpreendeu a todos já foram embarcadas 55,5 mil toneladas de carne bovina in natura, conforme a Secretária de Comércio Exterior (SECEX) divulgou nesta segunda-feira (13). As expectativas de mercado apontam que o mês pode encerrar com um total exportado acima dos 170 mil toneladas.

Segundo o Analista da AgroAgility, Gustavo Figueiredo, os dados das exportações mostraram que o ritmo de negócios não está lento como muitos comentavam. “A média diária ficou ao redor de 7,9 mil toneladas e se esse percentual continuar nas próximas semanas vamos ter um aumento de 17% frente ao mês anterior e 70% na comparação anual”, comenta.

A pressão baixista nos preços está sendo influenciada pelo o mercado interno, na qual muitas indústrias estão negociando com cautela. “Os frigoríficos que atendem ao mercado interno é os que estão com mais receio de alongar as programações de abate. Então, eles vão tirando o pé para ver o que acontece”, relata.

O analista explica que não é o excesso de oferta que está contribuindo para a queda nas referências, mas a falta de vontade dos frigoríficos de alongar as escalas de abate. “O que eu acredito é que quando tiver uma necessidade urgente de alongar as programações os frigoríficos vão sofrer para recompor as escalas neste preço mínimo”, diz Figueiredo.

O analista explica que não é o excesso de oferta que está contribuindo para a queda nas referências, mas a falta de vontade dos frigoríficos de alongar as escalas de abate. “O que eu acredito é que quando tiver uma necessidade urgente de alongar as programações os frigoríficos vão sofrer para recompor as escalas neste preço mínimo”, diz Figueiredo.

Atualmente, os negócios para o boi gordo em São Paulo estão ocorrendo ao redor de R$ 190,00/@ a R$ 200,00/@.  Figueiredo ressalta que a mudança no indicador Esalq/B3 está mostrando mais a realidade do mercado, já que o calculo é feito por ponderação. “Estamos vendo que essa mudança foi benéfica para o mercado e vai ser favorável ao longo de 2020”, aponta.

Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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