Motorista que colidiu em viatura da Guarda Municipal alega que tomou dose extra de medicamento

A motorista de 23 anos, presa após colidir contra uma viatura da GCM (Guarda Civil Metropolitana)na noite de domingo (17) no Bairro Vilas Boas, alegou ter consumido uma dose extra de medicamento antes da colisão. Ela estava com um bebê de colo no carro – um Cross Fox -, embriagada, e dirigia na contramão. Foi concedida a ela liberdade provisória, durante audiência de custódia na manhã desta terça-feira (19).

Em depoimento, ela alegou que tinha levado sua filha para brincar em uma praça do bairro, e por volta das 15h tomou um medicamento com dose superior ao costume. Ela costumava tomar 2 miligramas e no dia teria ingerido 4. Por volta das 17h, disse ter ido passear a bebê na praça da Avenida Bom Pastor, saindo do local por volta das 20h30.

Ela negou ter consumido bebida alcoólica e afirmou não se lembrar como aconteceu o acidente, somente de ter acordado com uma pessoa desconhecida batendo no vidro do veículo, e que essa pessoa estaria em um bar próximo. Uma amiga da motorista também compareceu ao local.

A condutora se lembra de ter ficado por cerca de 10 minutos dentro de uma residência próxima, junto à sua filha, e que ao sair do imóvel percebeu mais de 10 viaturas no local. Em seguida, recorda de ter chegado uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que a levou até o posto de saúde do Bairro Tiradentes. Ainda segundo ela, ela faz uso de medicamento controlado desde os 18 anos, e dois advogados a acompanharam na delegacia, onde prestou depoimento após ter recebido alta, nessa segunda-feira (18).

Colisão frontal e na contramão

A viatura estava estacionada em frente ao abrigo feminino na Rua Campos Elísios. A motorista foi acolhida e permaneceu na residência de um morador próximo até a chegada do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Segundo o guarda que atendeu à ocorrência, a mulher tinha sinais de embriaguez, trafegava em velocidade acima da permitida na via e na contramão. A condutora se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas foi feito termo de constatação de alcoolemia.

Ela foi transportada para a Santa Casa, junto a um dos guardas que se queixava de dores, e permaneceu internada sob escolta. Na manhã desta segunda-feira (18), foi conduzida para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, onde prestou esclarecimentos. Já a criança foi levada pelo pai logo após receber atendimento do Samu.

 

Fonte: Jornal Midiamax

Notícias semelhantes