Entre janeiro e outubro deste ano, o Mato Grosso do Sul respondeu por 1,57% da receita brasileira (US$ 2,20 bilhões) com exportações de carne suína e consolidou-se em sexto lugar no ranking nacional. A movimentação de animais para abate no 3° trimestre de 2023 foi de 820,9 mil animais, melhor resultado dos últimos 6 anos (2017-2022). O terceiro trimestre de 2023 foi 24,92% superior.
Os números são do Boletim Casa Rural – Suinocultura, Economia e Mercado, que acaba de ser divulgado pela Famasul (Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul. No rodapé desta matéria a coluna Lado Rural disponibilizou o link do arquivo para download.
O principal destino da carne suína de Mato Grosso do Sul é Hong Kong. O país respondeu por 27,67% da receita com carne suína in natura do Estado, com a compra de 3,55 mil toneladas. O segundo lugar no ranking, com 17,80%, foi ocupado por Singapura. O Uruguai, em terceiro lugar, com 15,93% da receita e 2,35 mil toneladas.
Setor se supera em 2023
A movimentação de animais para abate na soma dos 3 trimestres dos 6 últimos anos apresentou uma média de 1.910.487 abatidos por ano. Entre o ano de 2017 e 2023 houve uma evolução de 61% na quantidade de animais movimentados para abate, indo de 1.440.654 em 2017 para 2.362.196 em 2023. O ano de 2023 apresentou o melhor desempenhos na soma dos 3 primeiros trimestres na série histórica de 2017 a 2023, apresentando 2.362.196 animais abatidos.
Ranking por município
No 3° trimestre de 2023 os três principais municípios (de um total de 32 municípios), que originaram animais para abates foram: Glória de Dourados com 165.839 animais (20,20%), Dourados com 101.596 animais (12,38%) e São Gabriel do Oeste com 96.071 animais (11,70%), de um total de 820.966 animais abatidos no trimestre.
Programa de Sustentabilidade
Em novembro deste ano a Asumas (Associação dos Suinocultores de Mato Grosso do Sul) lançou o PAS (Programa Asumas de Sustentabilidade). O programa tem por objetivo promover a sustentabilidade da cadeia produtiva de suínos de Mato Grosso do Sul, por meio de ações de pesquisa e desenvolvimento, comunicação empresarial e transferência de tecnologias, além de fornecer subsídios para a elaboração de políticas públicas. A proposta vem de encontro com a bandeira do Governo em tonar o MS um Estado Carbono Neutro até 2030.
Perfil da suinocultura de MS
Atualmente a suinocultura estadual conta com mais de 110 mil matrizes em produção. O Estado é hoje o 6º no ranking brasileiro de abates. São 126 empresas atuando no setor com geração de 16 mil empregos, e mais de R$ 16 bilhões de movimentação de produção.
O consumo de carne suína vem aumentando ao longo dos anos, segundo o Boletim Casa Rural. E existem algumas razões para este crescimento em relação às outras proteínas. A variedade de cortes e a qualidade da carne suína melhorou nos últimos anos, atendendo às exigências dos consumidores por sabor e praticidade, e também tem apresentado preços competitivos e promoções atrativas, tanto no varejo quanto no food service, o que aumenta sua disponibilidade e acessibilidade.
Clique no link abaixo e tenha acesso ao Boletim Casa Rural – Suinocultura, Economia e Mercado, de dezembro/2023.
Boletim SUINOCULTURA – ED.06 – DEZEMBRO.2023.pdf
FONTE: CAMPO GRANDE NEWS