Em maio, o volume de vendas do comércio varejista de Mato Grosso do Sul recuou -4,1%, frente a abril, na série com ajuste sazonal. Com relação ao varejo ampliado, essa queda foi de -7%, a maior do País.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (14), por meio da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na pesquisa, Mato Grosso do Sul teve destaque com resultados negativos principalmente no comércio varejista ampliado – que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção –, com um recuo de -7%.
No País, o comércio varejista ampliado teve resultados negativos em 22 das 27 UFs, com MS liderando a lista, seguido do Maranhão (-4,8%) e Minas Gerais (-4,7%).
Na comparação anual esse recuo é maior ainda em Mato Grosso do Sul, com -14% de recuo, seguido do Distrito Federal (-4,4%) e Goiás (-3,8%).
Brasil
No País, o volume de vendas do comércio varejista recuou 1,0%, frente a abril, enquanto a média móvel trimestral foi de -0,1%.
Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista também caiu 1,0% frente a maio de 2022, com a primeira taxa negativa após nove meses de altas. O acumulado no ano chegou a 1,3% enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 0,8%.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas caiu 1,1% na série com ajuste sazonal.
A média móvel trimestral foi de 0,1%. Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado cresceu 3,0% frente a maio de 2022, quinto mês consecutivo de variações positivas.
No acumulando no ano, alta de 3,1% ante o mesmo período de 2022, enquanto no acumulado em 12 meses, a variação é de 0,2%.
Atividades
Segundo o IBGE, quatro atividades recuaram no comércio varejista no País: tecidos, vestuário e calçados (-3,3%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,3%) e móveis e eletrodomésticos (-0,7%).
Por outro lado, quatro atividades tiveram crescimento: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,7%), combustíveis e lubrificantes (1,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,1%).
No caso das atividades do comércio varejista ampliado, o equilíbrio se mantém: veículos e motos, partes e peças, cresceu 2,1%, enquanto material de construção teve queda de 0,9% na passagem de abril para maio de 2023.
Fonte: Correio do Estado