MS tem o menor índice de fraudes do Centro-Oeste

Entre a região Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul teve o menor índice de tentativas de fraude em julho, somando 12.441 no mês citado, em que houveram mais de 75 mil ocorrências em todo território nacional, conforme divulgado pelo Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian.

Dessas tentativas de fraude por região, lideram no número de proteções em julho os Estados:

  • Goiás (25.562);
  • Distrito Federal (19.065);
  • Mato Grosso (17.983) e
  • Mato Grosso do Sul (12.441)

Aqui, cabe destacar que, na quantidade de tentativas totais separadas por Unidade da Federação, Mato Grosso do Sul aparece em 15º no ranking nacional, classificação essa liderada de longe pelo Estado de São Paulo, que ultrapassa as 225,7 mil proteções.

Já quando comparada a proporção de fraudes a cada 1 milhão de habitantes, Mato Grosso do Sul é o 5º do ranking, e o Distrito Federal é quem lidera com índice de 6.019 casos, seguido por:

  • Santa Catarina (5.119);
  • Mato Grosso (4.931);
  • Paraná (4.921);
  • São Paulo (4.769) e
  • Mato Grosso do Sul (4.295).

Ainda, o Distrito Federal foi a unidade que apresentou a maior variação mensal (8%), indo de 18.120 registros para 19.065.

Vale ressaltar que, é possível medir as tentativas de fraude pelo indicador graças ao cruzamento de dados, que contabiliza consultas de CPFs, efetuado mensalmente na Serasa Experian, mais uma estimativa de risco de fraude, obtida por meio de modelos de probabilidade próprios do órgão.

Pontos vulneráveis e possíveis proteções

Através da iniciativa batizada como “fraudômetro”, o Serasa estima a quantidade de tentativas de fraude de identidade ocorridas no Brasil, sendo mais de 7 milhões nos nove primeiros meses de 2023.

Nacionalmente, houve um crescimento de 3,4% entre os meses de junho e julho, com o setor de “Bancos e Cartões” – que representa fatia de 51,5% dos casos – sendo o preferido dos criminosos, cinco em cada 10 tentativas.

Ainda, os criminosos visam aplicar golpes através dos segmentos de: “Serviços” (27,8%), “Financeiras” (15,8%), “Varejo” (3,6%) e “Telefonia” (1,4%).

 

Fonte: Correio do Estado

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