O número de casos de chikungunya em Mato Grosso do Sul passou de 1.249 para 1.254, totalizando seis novos registros na última semana. Os dados são do último boletim epidemiológico emitido pela SES (Secretaria Estadual de Saúde).
Ficou estável em três a quantidade de mortes e o número de casos confirmados em gestantes em 34. Mato Grosso do Sul não registrava mortes desde 2019 para a doença. Em 2018, três pessoas faleceram em decorrência da chikungunya.
A quantidade de casos prováveis reduziu em 59 registros, caindo de 4.799 para 4.740. Esse é maior patamar da série histórica desde 2014. Os casos prováveis são os confirmados, em investigação e ignorados, exceto os descartados.
Onze cidades de Mato Grosso do Sul têm alta incidência de casos prováveis e outros 12 têm média incidência.
De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é causada pelo vírus chikungunya. Ela pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti, responsável pela dengue, e o Aedes albopictus, que transmite a febre-amarela.
O período de incubação da doença pode levar de dois a dez dias. Entre os sintomas estão febre repentina acima de 38,5°C, manchas vermelhas na pele, dor de cabeça, dores nos músculos e nas articulações de pés e mãos, como dedos, tornozelos e pulsos.
A dor mais intensa nas articulações é a principal diferença entre a dengue e a chikungunya.
Fonte: Jornal Midiamax