O jovem ainda está no país do acidente, junto à família, resolvendo questões burocráticas referentes à liberação do corpo.
Ainda no Peru, Danilo Alencar, namorado da bióloga brasileira Mariana Pires Veiga Martins, de 28 anos, que morreu em um hospital de Lima após acidente de trânsito, desabafa: “A palavra tristeza não é suficiente, todo o meu mundo girava em torno de ‘nós'”.
Danilo lembra que Mariana gostava muito de viajar e da profissão e por isso buscava destinos que a remetesse a essas duas paixões. “A próxima viagem seria para as Ilhas Galápagos. O sonho dela era colocar os pés lá. Ela amava a biologia e colocar os pés onde [Charles] Darwin andou e fez história, era o sonho dela e iríamos realizar”.
Agora, para ele, o que ficou foi “um vazio imenso”. “Não consigo transcrever em palavras o que estou sentindo nesse momento. Não estou preparado para me despedir dela, é difícil aceitar”, resume.
Ele e Mariana moravam em São Gabriel do Oeste, no Mato Grosso do Sul. Eles viajavam de mochilão pela América do Sul e já voltavam para casa quando, na madrugada do dia 6 de janeiro, o ônibus em que estavam tombou na região de Arequipa, matando 16 pessoas no local.
Danilo contou que ele usava cinto de segurança no momento do acidente e sofreu apenas escoriações nos braços. Já a namorada sofreu diversas fraturas. O ônibus tombou para o lado em que ela estava.
Mariana ficou internada, foi transferida para Lima, e Danilo recebeu alta. Na tarde do dia 15 ela não resistiu e morreu na UTI.
Liberação do corpo
A família de Mariana também está no Peru cuidando dos trâmites burocráticos para liberação do corpo e translado para o Brasil.
Fonte: G1MS