Em nove meses, cesta básica fica R$ 50 mais cara em Campo Grande

O preço da cesta básica foi de R$ 660,11 em janeiro R$ 711,09 no mês de setembro de 2022 em Campo Grande, de acordo com relatório divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Portanto, alimentos básicos ficaram R$ 50,98 mais caros, em um intervalo de nove meses, na Capital.

Entre as capitais brasileiras, Campo Grande possui a cesta básica mais cara da região Centro-Oeste e a quinta mais cara do País.

A nível nacional, a Capital sul-mato-grossense perde apenas para São Paulo (R$ 750,74), Florianópolis (R$ 746,55), Porto Alegre (R$ 743,94) e Rio de Janeiro (R$ 714,14). A capital brasileira que possui os alimentos mais baratos é Aracaju (R$ 518,68).

Os alimentos que ficaram mais caros, no mês de setembro, foram batata (+16,34%), banana (+12,66%), manteiga (+5,44%), pão francês (+3,07%), carne bovina (+0,82%) e café em pó (+0,05%). Na Capital, a batata chega a ser comercializada a R$ 4,13 o quilo, em média.

Já os insumos que ficaram mais baratos, no mês de setembro, foram leite de caixinha (-9,96%), óleo de soja (-5,65%), feijão carioquinha (-4,01%), tomate (-3,99%), açúcar cristal (-1,48%), farinha de trigo (-1,09%) e arroz agulhinha (-0,47%).

Pelo segundo mês consecutivo, o leite registrou queda no preço, sendo comercializado a R$ 6,41, valor próximo ao mês de junho (R$ 6,28).

O valor da cesta para uma família, composta por quatro pessoas, é de R$ 2.133,27.  O kit de alimentos básicos compromete 63,43% do salário mínimo líquido, que é de R$ 1.121,10.

Para ter acesso a uma alimentação básica, o trabalhador campo-grandense precisa trabalhar, em média, 129 horas e 5 minutos no mês para conseguir comprar os alimentos.

Os itens da cesta básica são carne, leite, feijão, arroz, farinha de trigo, macarrão, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo, biscoito, pão francês, manteiga, laranja, entre outros.

 

Fonte: Correio do Estado

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