Em 2021, o PIB (Produto Interno Bruto) de Mato Grosso do Sul somou R$ 142,2 bilhões, tendo o 15° maior valor entre os 27 estados brasileiros. No segundo ano impactado pela Covid-19, a participação da agropecuária subiu de 23,7% para 25,5% na composição do PIB. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados nesta sexta-feira (17).
O valor adicionado bruto em 2021 somou R$ 125,9 bilhões em Mato Grosso do Sul, valor superior aos R$ 109,9 bilhões adicionados em 2020. O Valor Adicionado Bruto da Agropecuária no estado também subiu, atingindo R$ 32,1 bilhões em 2021, tendo sido registrados R$ 26 bilhões em 2020.
O PIB per capita de Mato Grosso do Sul, que representa o valor por pessoa, foi de R$ 50.086,07 em 2021, o que representou um aumento de 14,7% em relação a 2020 (R$ 43.649,17). Mesmo com o crescimento, o estado perdeu duas posições no ranking nacional, saindo da quinta posição para a sétima posição.
Setor de serviços impactou desempenho do PIB
Dados do levantamento do Governo do Estado mostra que o setor de Serviços liderou o desempenho positivo no ano, com um salto significativo de 7,64% em volume. O destaque ficou com as atividades de Serviços, com maior variação nos setores de Informação e comunicação (17,9%) de Transporte, armazenagem e correio (17%), Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares (14,8%), Artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços (13,7%) e Atividades como Alojamento e Alimentação (13,1%).
A Indústria do Estado teve um acréscimo em volume de 0,96%, com ampliação das indústrias extrativas de 23,1%, também de 9,7% em construção e de 0,8% nas Indústrias de Transformação. No entanto, foi observada retração nas atividades de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (-5,9%).
A quebra de safra acabou afetando a soma das riquezas no setor agropecuário, que recuou 17,31% na receita em 2021, sendo mais significativo na atividade de agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós-colheita com retração de 21,9%.
Fonte: Jornal Midiamax