Polícia atua na desarticulação de grupo que comercializava joias furtadas

Nesta quinta-feira (31) a Polícia Civil, por intermédio da 3ª Delegacia de Campo Grande, deflagrou a Operação “Gold Miner”, visando o cumprimento de mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos comerciais de suspeitos por adquirir joias furtadas.

As investigações tiveram início no dia 11 de maio deste ano, quando uma das vítimas flagrou a diarista que prestava serviço em sua residência com diversas peças de ouro de sua propriedade.

A vítima realizou um levantamento das jóias, e constatou que diversos itens de ouro de alto valor haviam sido furtados pela suspeita.

Pouco tempo depois, outras duas pessoas, que também contratavam os serviços da diarista, notaram que muitas jóias haviam sido furtadas.

Investigações da polícia identificaram dez pessoas suspeitas de receptar os bens subtraídos, que são funcionários e proprietários de lojas, e atuam na comercialização de joias. A estimativa é de que os prejuízos causados pelos furtos girem em torno de R$ 1 milhão.

Durante a operação, foram apreendidas diversas joias de origem não comprovada, além de uma arma de fogo e petrechos para a fundição de ouro. Um indivíduo, de 39 anos de idade, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e receptação qualificada.

A ação foi executada com a cooperação do Departamento de Polícia da Capital por meio da 1ªDP, 4ªDP, 5ªDP e 6ªDP, assim como do GOI e do Departamento de Polícia Especializada, por meio do GARRAS, perfazendo o total de 45 Policiais e 14 viaturas empregadas.

Saiba: A denominação da Operação se dá em referência ao clássico jogo Arcade Gold Miner, em que um minerador tem a missão de garimpar peças de ouro espalhadas embaixo da terra, possuindo um tempo para conclusão da missão.

 

Fonte: Correio do Estado

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