A Polícia Civil prendeu na última segunda-feira, 28/03, dois indivíduos, que estavam sob monitoramento eletrônico e continuavam realizando furtos na cidade. As prisões foram feitas por uma equipe da Delegacia de Polícia Civil do município.
De acordo com o apurado, a Polícia Civil foi informada de que um estabelecimento comercial situado na Porfírio Gonçalves teria sido novamente alvo de uma ação criminosa, onde os indivíduos adentraram no imóvel e subtraíram diversos objetos, dentre eles: roupas, bolsas, carteiras, chapéus, perfumes, bijuterias, dinheiro em espécie e computadores.
Assim que recebeu a denúncia, uma equipe da Delegacia de Rio Verde iniciou as investigações e conseguiu identificar C. S. C., 31 anos e D. P. S., 49 anos, como sendo os responsáveis pelo crime. Parte dos objetos furtados foi encontrada com os autores.
Vale ressaltar que um dos envolvidos foi preso em 19 de janeiro deste ano, justamente no interior do mesmo estabelecimento comercial, quando tentava furtar o local, sendo recentemente colocado em liberdade com o uso de tornozeleira eletrônica. Já o comparsa, que também estava sob regime de monitoramento, foi preso no início do ano pelo cometimento de diversos furtos.
Os autuados são conhecidos na área policial por ostentar inúmeras ocorrências em suas fichas criminais e encontravam-se sob regime de monitoramento eletrônico, sendo que um deles mantinha o aparelho sem carga, enquanto o outro rompeu o apetrecho para não ser mais localizado. Diante dos fatos, eles foram presos em flagrante pelo furto e tiveram as prisões convertidas em preventiva pelo juízo local.
Na decisão, o juiz salientou que “não há dúvidas de que, em liberdade, o flagranteados voltarão a delinquir, posto que ambos tem personalidade voltada para a prática de ilícitos penais. Ressalte-se que os flagranteados foram beneficiados com liberdade provisória, como uso de tornozeleira eletrônica, e, mesmo tendo a chance de voltarem ao convívio social, optaram pelo retorno à prática delitiva. Resta demonstrado, pois, que são acentuadamente propensos a práticas criminosas, em especial contra o patrimônio alheio, já que tem habitualidade, fazendo do crime seu meio de vida”.