A Polícia Civil de São Gabriel do Oeste, por meio da operação “COMBATE AO TRIBUNAL DO CRIME”, prenderam os suspeitos de executar e carbonizar Maycon Douglas Justo, de 31 anos, também conhecido como “Cabelo” o corpo do mena Zona Rural de São Gabriel do Oeste. Os suspeitos foram localizados através do sistema de vídeo monitoramento da cidade.
As investigações começaram no dia 17 do mês de abril, com o registro do desaparecimento de Maycon, visto pela última vez na noite do dia 15 de abril. SIG (Setor de Investigações Gerais) iniciou os levantamentos e as diligências preliminares referente ao caso, sendo que, desde o início, suspeitava-se da ocorrência de um homicídio. No dia 26 de abril, foi localizado um corpo carbonizado em uma região da área rural do município, sendo que tudo indicava tratar-se da vítima desaparecida.
Com o auxílio do sistema de vídeo monitoramento, o SIG conseguiu identificar dois suspeitos do crime, bem como o veículo de fuga.
No local onde foram encontrados os suspeitos, havia drogas, dinheiro, balança de precisão, uma arma de fogo e o veículo que eles utilizaram para o transporte do corpo até o local em que foi queimado. A perceber a presença policial, um dos suspeitos imediatamente quebrou o celular que portava, e ambos receberam voz de prisão.
A polícia conseguiu, através dos relatos de diversas testemunhas, concluir que a motivação do crime foi por conta de dívidas de drogas ilícitas, sendo que o meio que os autores utilizaram para quitar tal dívida foi executando a vítima. Cabelo teria sido morto primeiramente com 27 facadas e posteriormente queimado o corpo e ocultando o cadáver.
Já na Delegacia de Polícia, um dos autores de 28 anos negou envolvimento, porém o outro autor, de 37 anos, confessou totalmente prática delituosa, afirmando que a motivação foi a divída de R$ 400,00 de drogas, além de confirmar a comercialização das drogas.
As investigações continuam em andamento, para apuração de outros indivíduos que auxiliaram na prática criminosa.
“A Delegacia de São Gabriel do Oeste mostra com a respectiva operação o compromisso pelo zelo da segurança pública do município, bem como a intolerância a qualquer tipo de condenação e punição ilegal, como a que ocorreu neste tribunal do crime.” Finaliza o delegado Matheus Vital.
