Com o avanço do monkeypox em Mato Grosso do Sul, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou, nesta quarta-feira (31), sete novos casos da doença, que fez a primeira vítima mulher. Até então, todos os infectados eram homens.
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela SES, até o momento foram notificados 119 casos doenças, dos quais 43 foram descartados, 67 ainda constam como suspeitos e 26 estão confirmados.
Além da primeira pessoa do sexo feminino, de 73 anos, a se infectar com o vírus, os dados também mostram que uma criança de dois anos,que também é de Campo Grande, está com a doença.
Ao todo, na Capital são 16 casos confirmados até o momento, dos quais nove ainda estão ativos.
Das sete confirmações de hoje, quatro são da Capital e as outras três são de Aquidauana, Dourados e Ponta Porã. Também há casos confirmados em Itaquiraí, Aparecida do Taboado e Costa Rica.
Só sintomáticos transmitem a doença
De acordo com a infectologista e presidente da Sociedade de Infectologia do Mato Grosso do Sul, Andyane Tetila, a transmissão da monkeypox é feita somente por pessoas que apresentam sintomas.
A infectologista ressaltou que a transmissibilidade viral da varíola dos macacos é menor que a da Covid-19. Dessa forma não há risco da doença desencadear uma pandemia.
“A transmissão da monkeypox é mais potente pelo contato direto, íntimo e prolongado. Somente pessoas que apresentam sintomas, ou seja, feridas na pele, são transmissoras da doença”, reiterou Andyane.
Conforme o Ministério da Saúde, o País permanece com um óbito pela doença, confirmado no estado de Minas Gerais.
Transmissão da varíola dos macacos
A monkeypox é transmitida por meio do contato com pessoas infectadas, por meio de secreções respiratórias, fluídos corporais e lesões na pele. Quando as lesões desaparecem, o paciente deixa de infectar outras pessoas.
Fonte: Correio do Estado