Psicólogo suspeito de hipnotizar 13 mulheres antes de estuprá-las tem prisão preventiva decretada

Jorge Zacarias, de 63 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (13). O psicólogo é suspeito de estuprar 13 mulheres durante sessão de terapia em Fátima do Sul (MS). Conforme os depoimentos, as vítimas eram hipnotizadas antes de serem abusadas.

O psicólogo estava preso de forma temporária desde 13 de setembro. Com o inquérito encerrado, o suspeito foi indiciado por estupro qualificado, violação sexual mediante fraude e injúria qualificada.

A defesa do psicólogo afirmou que não teve acesso ao processo e que não irá se posicionar no momento.

“Os danos e traumas psíquicos, causados a essas vítimas são imensuráveis. Entendo que o mínimo que pode ser feito é fazer com que o psicólogo arque com indenizações para cada uma das vítimas, a fim de que possam de fato, contar com tratamentos psicológicos e psiquiátricos sérios que visem amenizar os traumas sofridos”, disse a delegada do caso, Gabriela Vanoni.

Vítimas hipnotizadas

 

De acordo com a Polícia Civil, as 13 vítimas que denunciaram Jorge Zacarias, de 63 anos, por estupro, disseram que o psicólogo às hipnotizavam antes delas serem abusadas sexualmente. O caso é investigado pela Delegacia da Mulher de Fátima do Sul (MS), a 239 KM de Campo Grande.

Denúncias

Ao todo, 13 mulheres procuraram a Polícia Civil para denunciar abusos sexuais cometidos pelo psicólogo Jorge Zacarias. As novas denúncias vieram após uma adolescente, de 15 anos, procurar os oficias alegando ter sido estuprada durante terapia.

Jorge Zacarias foi preso, em meados de setembro, suspeito de ter abusado sexualmente de uma adolescente, de 15 anos, durante uma consulta.

Segundo a delegada titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de Fátima do Sul, Gabriela Vanoni, a vítima compareceu ao departamento de polícia, acompanhada da mãe, e relatou o abuso durante uma sessão de terapia.

Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que o suspeito já havia sido denunciado uma outra vez, em 2013, pelo mesmo crime.

“Ficou nítido que ele cometia esses crimes, inclusive existe indícios de que exista outras vítimas que, pela delicadeza do caso, a vítima não comparece até a delegacia para denunciar”, informou a delegada.

Fonte: G1 Ms

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