Vários policiais civis estiveram presentes na câmara municipal de São Gabriel do Oeste na manhã da última terça-feira(03), os policiais buscam apoio para a valorização salarial que a categoria faz junto ao governo do estado de MS.
Algumas cidades da região norte também tiveram ações semelhantes, inclusive a classe esteve presente até na Assembleia Legislativa em busca de apoio nas negociações de aumento salarial com o governo do estado, lá os policiais civis ouviram do presidente da casa Gerson Claro que ele se solidarizava com o pedido dos policiais e tentaria, junto com outros deputados intervir junto ao governador em prol das melhorias solicitadas.
Vale ressaltar que atualmente o salario do policial civil de Mato Grosso do Sul é o 18º mais baixo do país.
Alexandre Barbosa, presidente do Sinpol MS, explicou a gravidade da situação:
“Queremos que o Governo cumpra o que prometeu à categoria, que é deixar a Polícia Civil de MS entre os seis melhores salários do País. Todos os anos a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul aparece em primeiro ou segundo lugar entre as melhores do nosso País, na resolução de crimes, mas não temos este reconhecimento”
Ele critica o governo por não cumprir a promessa de melhorar a remuneração da categoria, alegando que a justificativa de falta de recursos é infundada, especialmente após o governo ter concedido auxílios a outras categorias.
Uma grande paralisação da categoria está prevista para a próxima quinta-feira (5), das 8h às 12h. Tais atos, buscam mais celeridade na luta que a categoria trava por valorização.
É necessário que o governo reconheça que a valorização dos policiais civis é um investimento direto na segurança e bem-estar de toda a população, já que a policia civil do MS é destaque na resolução de crimes no país, que ela possa também ser valorizada com um salario justo.
O que reivindicam os policiais civis?
• Os policiais civis de Mato Grosso do Sul reivindicam reajuste do subsídio de 28% – percentual necessário para alcançar o 6º melhor salário do País, conforme promessa do governo estadual.
• Reajuste do auxílio-alimentação para R$ 800,00, adequando às necessidades reais, com base no DIEESE.
• Implementação do auxílio-saúde no mesmo valor fornecido aos delegados de polícia.
• Plantão voluntário remunerado, com implementação imediata para delegacias com efetivo abaixo do mínimo.
• Adicional de fronteira visando a segurança de agentes e combate eficaz à criminalidade.