Mato Grosso do Sul bateu recorde nas exportações em 2021. Conforme os dados da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), as vendas para outros países somaram US$ 6,857 bilhões no ano passado, valor 19% maior do que o apurado em 2018 (US$ 5,759 bilhões), quando havia sido registrado o maior número da série.
Veja gráfico abaixo:
Outro recorde que marcou o mercado sul-mato-grossense foi o superávit – que é a diferença entre tudo o que o estado exporta e importa – que acumulou US$ 4,270 bilhões em 2021, quase 9% maior do que o recorde anterior, US$ 3,917 bilhões apurado no ano passado.
“Esses dados demonstram o quanto a dinâmica da economia sul-mato-grossense está vinculada a sua capacidade exportadora. Uma economia exportadora é também uma economia competitiva. No cenário internacional nós tivemos um favorecimento grande da taxa de câmbio que permitiu uma boa remuneração às atividades exportadoras. Mato Grosso do Sul se consolida com esse recorde como Estado exportador e competitivo e toda essa dinâmica fortalece a economia em geral, traduzindo-se em mais empregos”, disse o secretário da Semagro, Jaime Verruck.
Produtos
A soja em grão aparece em primeiro lugar na pauta de exportações, com 34,27% do total vendido ao exterior – em termos do valor – e com aumento de 44,99% em relação ao mesmo período no ano passado. Quanto ao volume exportado de soja, houve aumento de 12,12% do produto vendido a outros países no ano passado, em relação a 2020.
O segundo produto mais enviado foi a celulose, com 21,72% de participação em valor, mesmo tendo havido diminuição de 9,35% no volume exportado.
No ano passado Mato Grosso do Sul importou US$ 2,587 bilhões em produtos diversos, com destaque para o gás natural comprado da Bolívia, que representou 43% do total das importações.
Para onde vai?
Em termos de destino das exportações, houve uma concentração para a China que comprou 45,3% do total exportado (em valor) entre janeiro e dezembro do ano passado.
Por outro lado, o Egito (+80,51%) e os Estados Unidos (+79,28%) foram os que apresentaram maior crescimento em valores exportados. Já Hong Kong, com baixa de 20,31%, foi o que apresentou a maior queda de compras de produtos do estado em 2020.
“Embora a China continue sendo nosso principal parceiro comercial, é importante observar o crescimento de outros mercados, sobretudo o norte-americano, que é bastante regulamentado. Esse é um objetivo nosso, além de diversificar a pauta de exportação, que a gente consiga também ampliar o leque de destino de nossos produtos”, concluiu o secretário.
Créditos: G1Ms