Uma nova pesquisa realizada pela Folha, em conjunto com o Datafolha, revelou que São Gabriel do Oeste ocupa a 2ª posição no ranking de eficiência dos municípios de Mato Grosso do Sul. O levantamento feito através do Rem-F (Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha), tem como base o atendimento das prefeituras de cada município nas áreas de saúde, educação e saneamento.
A pesquisa considera a eficiência de cada gestão com base na relação entre a receita per capita e a qualidade dos serviços prestados. Isto é, quanto mais serviços prestados com menos receita, maior a eficiência.
Conforme a metodologia, a ferramenta parte de uma escala de 0 a 1 em que, no Brasil todo, o pior município atinge a marca de 0,220 e o melhor, 0,769. Em MS, o pior município atinge 0,321 e o melhor 0,621, sendo eles, respectivamente, Jaraguari e Fátima do Sul.
São Gabriel do Oeste, no domínio da educação, todas as crianças de quatro a cinco anos estão inscritas em escolas e 63,11% das crianças de até três anos estão inscritas nas creches. Com uma média de 1,61 médico por mil pessoas, o setor de saúde oferece cobertura básica de saúde para todos os domicílios.
Em relação ao saneamento básico, 92 por cento dos domicílios têm acesso à água potável, 94 por cento recebem coleta de lixo e 78 por cento têm uma rede de esgoto. Além disso, o estudo revelou que o município tinha um PIB de 2.231.787.822 e uma receita de R$ 251.771.530.
Logo após de São Gabriel vem Bataguassu, com 0,600. Campo Grande, a capital, fica em nono lugar no ranking, com 0,573 pontos.
No Brasil todo, Mato Grosso do Sul ocupa o 17° lugar do ranking, com 0,497 pontos. No topo da tabela estão os estados de São Paulo (0,568), Ceará (0,552, e Espírito Santo (0,547).
Ainda segundo o levantamento, os melhores municípios do ranking seriam Botucatu (SP), Belo Horizonte (MG) e Vitória (MG).
Pesquisa
Abrangendo 95% dos municípios brasileiros (5.276), o levantamento utiliza os dados públicos mais recentes e comparáveis disponíveis para uma base de dados dessa magnitude. 292 cidades foram excluídas por falta de informações consistentes.
A pesquisa indica que apenas 3% dos municípios (163) são considerados eficientes. A maioria (68%) apresenta algum nível de eficiência, enquanto 27,5% demonstram pouca eficiência. Um pequeno grupo de 1,3% (72 municípios) é classificado como ineficiente.
Fonte: Correio do Estado