Com a diminuição de casos e o avanço da cobertura vacinal trouxe uma sensação de segurança para a população em geral, após dois anos de exigência do uso da máscara, diante da diminuição do contágio autoridades de Saúde publicaram novas normas técnicas que desobrigaram o uso da máscara em ambientes abertos, porém mantendo a obrigatoriedade em locais fechados, de grande trânsito de pessoas e principalmente em locais de atendimento médico.
A chegada do inverno, o tempo mais seco e as mudanças bruscas de temperatura criam um clima ideal para a disseminação de doenças do trato respiratório como gripe, rinite e demais alergias, lembrando que apesar de estar sob aparente controle a Covid ainda é uma ameaça real e pode em associação com outras doenças complicar a vida de pacientes e causar agravamento da saúde.
A Secretaria de Estado de Saúde publicou no Diário Oficial, a Resolução SES Nº 016, que traz recomendações quanto ao uso de máscaras em ambientes fechados e com circulação de pessoas.
A Presidente da FUNSAÚDE, Michele Alves Paupério reforça que a nota técnica flexibiliza o uso em ambientes abertos, mas mantém a obrigatoriedade do uso nas unidades de saúde públicas ou privadas.
A orientação da equipe do hospital é que ao precisar se deslocar para qualquer serviço de saúde seja no posto ou no pronto socorro, o usuário vá de máscara e permaneça com ela durante o atendimento.
A medida é uma proteção a mais, mesmo para aqueles que já estão com o esquema vacinal completo. Confira na íntegra as orientações da Secretaria Estadual de Saúde:
Resolução SES Nº 016
A resolução de caráter preventivo recomenda que indivíduos imunocomprometidos, com alto grau de comorbidade, idosos a partir de 60 anos, pessoas que apresentem sintomas gripais, não vacinados ou que não completaram o esquema vacinal contra à Covid-19, façam o uso do aparelho de proteção individual.
A fim de prevenir e evitar novas contaminações pelo Coronavírus, a Secretaria de Estado de Saúde recomenda o uso de máscaras nas seguintes situações:
• Durante o deslocamento em transportes públicos e carros de aplicativos;
• Durante a permanência em salas de aula nas escolas;
• Durante a permanência em unidade de saúde da rede pública ou privada;
• Durante a permanência em ambiente fechado, em que haja concentração de pessoas;
• Durante o contato com indivíduos imunocomprometidos ou com comorbidades de alto risco;
• Durante o período de convívio em instituições de longa permanência e de privação de liberdade.
Outra recomendação é quanto a eventuais casos de surto, em que se torna imprescindível o uso de máscaras e adoção de medidas de segurança.