Segundo dados levantados pela Reuters, o contrato mais negociado da soja encerrou o último ano com alta de 6,8%
A primeira sessão de negócios de 2020 na Bolsa de Chicago começa neste 2 de janeiro, às 11h30 (horário de Brasília), depois do feriado de Ano Novo. E há ainda muitas incertezas que seguem rondando o andamento dos preços.
“Os traders continuarão a focar nas manchetes sobre as relações China x EUA até que o acordo seja assinado, porém, na semana que vem, os novos relatórios do USDA também chegam trazendo assunto ao mercado”, dizem os analistas da consultoria internacioal Allendale, Inc.
No mercado da soja, os futuros da oleginosa terminaram 2019 em alta, com bons ganhos diante do otimismo de que a fase um do acordo entre chineses e americanos, de fato, comece a reequilibrar o mercado mundial da soja, levando mais demanda à oleaginosa dos EUA.
Nesta terça-feira, 31 de dezembro, o presidente Donald Trump disse, em sua conta no Twitter, que está agendada a assinatura do acordo com a nação asiática em 15 de janeiro, na Casa Branca.
Da mesma forma, disse ainda que nos próximos dias as delegações anunciarão a retomada das negociações para a fase 2 do acordo.
Segundo dados levantados pela Reuters, o contrato mais negociado da soja encerrou o último ano com alta de 6,8%, registrando no final de dezembro seu melhor preço desde 13 de junho de 2018. No trigo, o ganho anual foi de 11,1%.
Sobre o milho, a alta registrada em 2019 foi de 3,3%. O mercado do cereal tem atuado em uma faixa mais estreita de preços, mas vem construindo importante suporte no mercado internacional, ainda segundo analistas e consultores.
Ainda no radar dos traders para começar 2020, as questões climáticas na América do Sul. A falta de chuvas em algumas regiões do Brasil, Argentina e Paraguai começam a preocupar e podem seguir como fator de suporte para as cotações.
Já as vendas semanais norte-americanas para exportação, as quais são reportadas sempre às quintas-feiras pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) serão divulgadas nesta sexta-feira, 3 de janeiro.
Fonte: Notícias Agrícolas/Por: Carla Mendes