Nascido em Dourados, o atleta Paulo Henrique Andrade dos Reis conquistou uma medalha de bronze neste sábado (07), em Paris. Ele competiu no salto em distância classe T13 (deficiência visual) e ficou em terceiro lugar ao saltar 7,20 metros.
Aos 26 anos, o atleta defende o clube Sesi (Serviço Social da Indústria) de São Paulo. Antes disso, porém, Paulo participou do projeto social Dourados Paralímpico, que já revelou vários outros talentos paradesportivos.
Sua deficiência é visual, sendo que aos dois anos, foi diagnosticado com retinose congênita. Ele passou por diversas cirurgias após descolamento de retina e catarata. Por isso, compete na classe T-13, para atletas com campo visual restrito.
Dentre suas principais conquistas, e que o credenciam à disputa por medalha, estão a prata no Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023 e a medalha de ouro no Grand Prix em Marrakech 2023.
Chance de medalha no Judô
A judoca Erika Cheres Zoaga, compete na categoria para atletas com mais de 70 quilos e na manhã deste sábado (07) conquistou vaga na final dos Jogos Paralímpicos. As finais começam às 10h30 (horário de Brasília).
Nascida em Guia Lopes da Laguna, Erika compete na categoria +70 kg da classe J1 (cegos totais). Atualmente representando a equipe ARDV-MT, Erika possui um histórico impressionante, incluindo conquistas recentes como prata no Grand Prix de Tiblissi e ouro no Grand Prix de Antalya em 2024.
Nascida com glaucoma congênito, Erika descobriu o judô em 2006 e, desde então, vem acumulando vitórias significativas no cenário internacional.
Paracanoagem de MS fora do pódio
Na paracanoagem, Fernando Rufino ficou fora do pódiu. Ele terminou a disputa em sexto com o tempo de 42.90s nos 200m na classe KL2 (atletas que usam tronco e braços na remada). Ele ainda disputa a final do VL2.
Débora Benevides também perdeu o pódiu nas competições deste sábado (07). Ela terminou a prova de canoagem dos 200m, classe VL2, em quinto com tempo de 1:04.29s.
Brasil faz campanha histórica
O Brasil chegou a 75 medalhas em Paris, cumprindo a sua melhor campanha em uma edição de Jogos Paralímpicos. Até então as melhores performances brasileiras no megaevento haviam sido alcançadas no Rio de Janeiro (2016) e em Tóquio (2020), oportunidades nas quais chegou à marca de 72 medalhas.
Fonte: Jornal Midiamax