Superlua abrilhanta o céu de São Gabriel do Oeste

Foto: Antonio Soares

Nesta segunda-feira (9), o fenômeno conhecido como superlua, que a Lua fica até 14% maior e 30% mais brilhante que o normal, encanta e embeleza o céu de todo o Mundo. Em São Gabriel do Oeste, o céu aberto e com poucas nuvens permitiu a visualização do fenômeno desde o início da noite.  Os estudiosos preveem que a próxima aparição e última aconteça no próximo mês, em 8 de abril, finalizando essas ocasiões astronômicas para 2020.

A última superlua aconteceu há um mês, no dia 9 de fevereiro (domingo). As Superluas podem ser observadas a olho nu, mas, segundo a Nasa, é difícil para os nossos olhos fazer a distinção precisa dessas mudanças de tamanho com o satélite localizado em um lugar tão alto e em um vasto céu à noite. No entanto, que tal olhar para o céu e apreciar o fenômeno, que ocorre na fase da Lua cheia,

O termo superlua foi criado pelo astrólogo norte-americano Richard Nolle em 1979. Ele definiu como superlua as ocorrências de Lua cheia em que o satélite estivesse dentro da linha de até 90% do ponto mais próximo da Terra, o que faz com ela fique maior e mais brilhante.

“A Superlua é um evento decorrente da coincidência de dois fatos astronômicos. O primeiro é que a Lua não gira em torno da Terra em formato de circunferência, mas em uma órbita um pouquinho achatada. Então, ela tem de estar no ponto mais próximo da Terra, que chamamos de perigeu e, ao mesmo tempo, na fase cheia”.

Lua está no apogeu, período em que fica mais perto da Terra – Vinícius Santana

FENÔMENOS ASTRONÔMICOS

Os fenômenos astronômicos previstos para 2020 vão além da Superlua desta segunda-feira. O calendário prevê eclipses tanto solares quanto lunares, conjunções e oposições planetárias, chuvas de meteoros e a ocultação de Marte, uma espécie de eclipse, na qual a Lua passará na frente do Planeta Vermelho.

O primeiro deles está previsto para a madrugada entre 31 de março e 1º de abril, quando ocorrerá a conjunção de Marte com Saturno. “Conjunção é simplesmente uma condição de posição; quem olha da Terra, tem a impressão que os planetas estão bem próximos, quase do lado um do outro”, explica o coordenador do projeto Astro&Física do Instituto Federal de Santa Catarina e doutor em física pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor Marcelo Schappo.

No dia 20 de dezembro, outra conjunção atrairá, para o céu, os olhares dos apaixonados por astronomia.

Outro evento destacado por Schappo é o eclipse lunar penumbral que ocorrerá em 5 de junho. Esse não será visível no Brasil, mas exatamente um mês depois, no dia 5 de julho, está previsto outro eclipse lunar penumbral e esse poderá ser visto no país. Outro eclipse penumbral está previsto para o dia 30 de novembro.

Neste ano, teremos dois eclipses relacionados ao Sol. O do dia 21 de junho não será visível no Brasil. No dia 14 de dezembro haverá um eclipse solar total, que ocorre quando a Lua passa pela frente do Sol e obscurece completamente o disco solar. No Brasil, esse eclipse será percebido de forma parcial, com a Lua escondendo apenas um pedaço do Sol.

No dia 9 de agosto, entre as 5h20 e as 6h20 (horário de Brasília), terá a chamada ocultação de Marte.  “A Lua passará na frente do planeta Marte. É quase como se fosse um eclipse”. Lua e Marte tambem estarão praticamente coladinhos no dia 6 de setembro, por volta da 0h30.

A madrugada entre 13 e 14 de dezembro terá outro evento astronômico bastante interessante: o ápice da chuva de meteoros chamada de chuva de Gemenídeas.“Será a melhor chuva de meteoros do ano, com uma taxa de 150 meteoros a cada hora”.

* Com informações do Correio do Estado e Agência Brasil

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