Supermercados e comércios firmam acordo com Procon para venda de álcool em gel e máscara a preço de custo

Foto: Acordo visa evitar aumento abusivo nos preços - Foto: Valdenir Rezende / Correio do Estado

Itens usados na prevenção ao coronavírus tiveram aumento abusivo em alguns locais

Com o aumento da procura por álcool em gel e máscaras por conta da pandemia do coronavírus, os preços dos itens tiveram alta expressiva e até abusiva nos estabelecimentos comerciais de Campo Grande. Por conta disso, Termo de Compromisso foi assinado entre o Procon Estadual, Câmara de Dirigentes Lojistas e a Associação Sul-Mato-Grosso e Supermercados (Amas), que orientarão os seus filiados a vender os produtos a preços de custo.

Em relação ao álcool em gel, ficou sob a responsabilidade da Amas orientar os supermercados a estabelecer junto aos fornecedores acordos que levem à comercialização pelo preço. Presidente da associação, Edmilson Jonas Verati, disse que já consultou os associados e a categoria autorizou a parceria com o Procon e CDL.

Já quanto a venda de máscaras, caberá a CDL a orientação aos filiados.

Tanto a máscara quanto o álcool em gel são itens importantes como forma de evitar o contágio pela Covid-19.Desde o início da pandemia, a procura pelos produtos tem sido alta e população têm tido dificuldade para encontrá-los nas prateleiras.

Com o aumento da demanda, muitos comerciantes aumentaram o preço dos produtos. Nesta sexta-feira (20), o Procon notificou quatro empresas especializadas na comercialização destes tipos de produto por conta da elevação abusiva e sem justa causa dos materiais hospitalares.

Quanto ao desabastecimento, os comerciantes já estão autorizados a limitarem o quantitativo de compra dos produtos por pessoa.

Quem flagrar álcool em gel e máscaras com preço muito acima da média, pode entrar em contato com o Procon e fazer a denúncia. Conforme o superintendente do órgão, Marcelo Salomão, muitas empresas estão se aproveitando da situação de pandemia para ampliar os lucros, o que fica demonstrado pela “existência de várias denúncias – muitas das quais confirmadas-  da elevação  dos preços  dos produtos que se tornaram essencial para os estabelecimentos tendo aumentado a procura por parte do cidadão que procura se prevenir”.

Correio do Estado

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias semelhantes