Suspeito de chefiar tráfico de drogas na fronteira do Brasil com Paraguai é executado a tiros no PR, diz polícia

O suspeito de chefiar uma das maiores facções do país e de comandar o tráfico de drogas na fronteira do Paraguai com o Brasil, na região de Mato Grosso do Sul, Cléber Riveiro Segovia, conhecido por “Dogão”, foi executado a tiros na madrugada desta sexta-feira (28), em um condomínio de luxo, no município de Sertaneja, no Paraná.

De acordo com a polícia paranaense, os assassinos de “Dogão” , chegaram ao local de barco. Encapuzados, pelo menos 15 suspeitos, participaram da invasão ao condomínio.

Para entrar na mansão em que o traficante estava com a família, os criminosos cortaram o sistema de monitoramento. Depois, os suspeitos separaram a vítima, da esposa e dos filhos e o executaram a tiros.

Após o assassinato, os autores fugiram de barco. A esposa de “Dogão” pegou as crianças, e dirigiu até uma cidade para pedir socorro.

Conforme informações preliminares da polícia, foram encontrados projéteis de vários calibres ao lado do corpo.

Esconderijo

Local em que "Dogão" foi morto. — Foto: Reprodução
Local em que “Dogão” foi morto. — Foto: Reprodução

“Dogão” estava no condomínio de luxo há 15 dias. Sua mansão foi construída no encontro dos rios Tibagi com Paranapanema e conta, inclusive, com uma pista de pouso e decolagem para aviões.

Conforme a polícia, a suspeita é de que Dogão usava o condomínio para receber e enviar toneladas de droga de avião e barco.

O caso segue em investigações. No Mato Grosso do Sul, o traficante foi apontado como um dos sucessores de Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, e de ter ordenado várias execuções na fronteira.

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