Teste de integridade das urnas não gera voto duplo; entenda

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deixa claro que eleitores não votarão duas vezes em razão do Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas. Os voluntários que aceitarem o convite da Justiça Eleitoral para participar do teste no dia da eleição somente emprestarão sua biometria para liberar a urna para votação.

Segundo o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, o procedimento é um projeto-piloto com o uso de biometria.

Conforme foi esclarecido, a população pode ficar tranquila quanto à responsabilidade e integridade do teste, que é realizado apenas para liberar o equipamento para que auditores externos efetivamente façam a votação. Logo após, os voluntários deverão deixar o local.

Teste de Integridade

Embora o Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas não seja novidade, a questão da liberação da biometria é inédita.

Fora essa parte da biometria, o procedimento é idêntico em todas as eleições, desde quando foi implantado, há exatos 20 anos.

Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Julio Valente, o eleitor voluntário do teste deve passar pelas seguintes etapas:

  • O eleitor vai votar normalmente, na sua seção eleitoral.
  • Ao deixar a seção, o eleitor será abordado por um servidor da Justiça Eleitoral que fará um convite para participar do Teste de Integridade.
  • O eleitor que aceitar o convite será encaminhado à outra sala, no mesmo local de votação;
  • Nessa sala, será recebido por outro servidor público, que explicará o teste.
  • O eleitor, então, posicionará o dedo no leitor biométrico para identificação perante o mesário desta seção de testes e, imediatamente depois, deixará o recinto.

Alexandre de Moraes destaca que o fluxo da seção eleitoral continuará normal, pois o projeto-piloto é feito em local específico, sem nenhum prejuízo do fluxo das pessoas em cada seção eleitoral.

“O eleitor não vota duas vezes para garantir o sigilo do seu voto”, destacou.

Saiba

No teste tradicional, a coleta da biometria do voluntário visa reforçar a lisura das eleições e provar que o resultado é exatamente idêntico à vontade do eleitor.

“A Justiça Eleitoral é aberta a inovações e sugestões, mantendo o que está dando certo e garantindo a total lisura das eleições. Entre essas medidas, está o Teste de Integridade”, afirmou Moraes.

O projeto-piloto com biometria do Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas será aplicado em 19 unidades da Federação.

Das 641 urnas sorteadas para o Teste de Integridade no dia das eleições, 56 (8,74% do total) serão selecionadas para o projeto-piloto com biometria.

As outras 583 serão submetidas ao teste normal, o mesmo realizado desde 2002.

A ampliação do número de urnas testadas (de 100 para 641) é mais uma maneira de a Justiça Eleitoral reforçar a segurança do sistema eleitoral e comprovar sua eficácia.

 

 

Fonte: Correio do Estado

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