Traficantes exigem R$ 2 mil por motorista do PR que sumiu em MS

Foto: Sequestro foi registrado na Depac do Centro da Capital. (Foto: Paulo Francis)

Desaparecido desde esta tarde um motorista de Curitiba (PR), de 46 anos, pode estar sendo mantido refém de traficantes, em Campo Grande. Suspeitos teriam entrado em contato com a família da vítima, pedindo R$2 mil para libertá-lo, mas mesmo com o adiantamento de parte do valor a vítima ainda não foi localizada.

Quem denunciou o sumiço do trabalhador à Polícia Civil nesta quinta-feira (27), foi o patrão do motorista. Em depoimento, o empresário contou que o funcionário teria ido à Jardim e estava retornando para a Capital, quando o seu caminhão estragou no meio do caminho.

Um guincho foi contratado e trouxe o trabalhador e o veículo até uma oficina, no Bairro Coronel Antonino. Patrão e empregado conversaram pelo celular por volta das 12h e o combinado era de que o motorista aguardasse na oficina a chegada do empresário com a peças do caminhão. No entanto, ao chegar no estabelecimento o empresário foi informado pelos mecânicos do local que o motorista pegou R$ 120,00 emprestado para almoçar e não retornou mais.

Somente às 16h05 que a esposa da vítima, conseguiu entrar em contato com o patrão do marido, informando sobre o que pode ter ocorrido com o motorista. A mulher está em Curitiba e informou que teria recebido ligações de pessoas exigindo R$ 2 mil para libertar a vítima.

Os suspeitos estariam com o motorista em uma boca de fumo, que fica “próxima da caixa d’água do Bairro Coronel Antonino”. Os supostos traficantes ligaram do celular da vítima e disseram que o motorista teria usado drogas no local e não tinha dinheiro para pagar.

Os criminosos também entraram em contato com o irmão da motorista, que também está no Paraná. Ele informou que tinha  apenas R$ 200,00 na conta, transferiu o valor para os criminosos, mas mesmo com o depósito do valor o motorista não foi liberado. Desde então a família não consegue mais entrar em contato com os criminosos.

O caso foi registrado como extorsão mediante sequestro na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) do Centro e a Polícia Civil investiga o caso.

 

 

– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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