Trump anuncia que Israel e Hamas assinaram a primeira fase do Plano de Paz para Gaza

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite de quinta-feira (8), em publicação na Truth Social, que Israel e Hamas assinaram a primeira fase para o Plano de Paz em Gaza. Segundo ele, diante as assinaturas, todos os reféns serão libertados em breve, e as tropas israelenses serão retiradas como os primeiros passos em direção a uma “paz forte, duradoura e eterna” na região.

“Todas as partes serão tratadas de forma justa! Este é um GRANDE dia para o mundo árabe e muçulmano, Israel, todas as nações vizinhas e os EUA”, escreveu na postagem, ao agradecer a mediação do Catar, Egito e Turquia para o acordo.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, disse que todos os reféns serão levados para casa, “com a ajuda de Deus”, em publicação no X. Fontes disseram à CNN que os reféns devem ser libertados no sábado (11) ou domingo (12).

Em outra publicação no X, o ministro e porta-voz oficial do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed Al-Ansari, afirmou que o acordo alcançado diz respeito “a todas as disposições e mecanismos” de implementação da primeira fase do acordo de cessar-fogo em Gaza.

“O acordo levará ao fim da guerra, à libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos e à entrada de ajuda humanitária”, acrescentou na postagem. Segundo ele, detalhes serão anunciados posteriormente.

Líderes globais celebraram o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou que a entidade apoiará a implementação do acordo e o reforço da ajuda humanitária aos palestinos.

Mark Carney, primeiro-ministro do Canadá, disse estar “aliviado” com a iminente libertação dos reféns e afirmou que “a paz finalmente parece possível”. O premiê da Austrália, Anthony Albanese, chamou o acordo de “raio de luz”, enquanto o da Malásia, Anwar Ibrahim, declarou que o pacto traz “uma centelha de esperança após meses de sofrimento e devastação”.

O chefe de Gabinete do Japão, Yoshimasa Hayashi, disse que o país “acolhe com satisfação” o acordo e o considera “um passo importante rumo à redução das tensões e à solução de dois Estados”. Já o chanceler da Nova Zelândia, Winston Peters, classificou o pacto como “um primeiro passo positivo para pôr fim ao sofrimento de israelenses e palestinos”.

Por fim, o presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que indicará Trump ao Prêmio Nobel da Paz, em reconhecimento à sua “extraordinária contribuição para a paz internacional”.

 

Fonte: Jornal Midiamax

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