Na manhã desta terça-feira (7), durante reunião do grupo de gestão de crises realizada na Sala de Guerra do Centro Integrado de Combate e Controle de Mato Grosso do Sul, a meteorologista Valesca Rodrigues, do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), apresentou um panorama climático para o Estado nas próximas semanas e para o trimestre de outubro a dezembro.
Segundo ela, entre os dias 6 e 11 de outubro há previsão de perigo elevado de fogo, devido ao aumento das temperaturas e ao tempo seco. “Por enquanto, os modelos não indicam atraso no início das chuvas. Na região sul, a probabilidade de incêndios é baixa, mas grande parte do Estado ainda segue em situação de atenção e observação”, afirmou.
Ainda conforme a meteorologista, as chuvas tendem a ficar ligeiramente abaixo da média no trimestre, em razão da influência de fenômenos climáticos, com impacto mais intenso do El Niño no extremo sul e temperaturas acima da média histórica em todo o Estado.
O diretor-presidente da Agems (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos), Carlos Alberto de Assis, destacou o trabalho conjunto entre as instituições para reduzir os impactos climáticos sobre os serviços essenciais e a população.
“Trabalhamos com todos os parceiros para minimizar o sofrimento das pessoas porque ficar uma hora sem energia impacta muito a vida delas. Estamos todos juntos, unindo conhecimento e esforços em prol da população de Mato Grosso do Sul”, afirmou Assis.
Ele lembrou que eventos climáticos têm ocorrido quase diariamente no Estado, principalmente na região sul.
“Ontem, por exemplo, houve chuva forte em Dourados, com queda de árvores”, completou.
O grupo de gestão de crises, coordenado pela Agems, reuniu representantes de diversos órgãos nesta manhã para alinhar atribuições e fortalecer a atuação conjunta no monitoramento e na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas sobre serviços públicos, como energia e abastecimento de água.
O coordenador-geral da Defesa Civil, Hugo Djan, também participou da reunião e destacou que os desastres climáticos ocorrem ao longo de todo o ano, ainda que com intensidade variável.
“Em meio a esses desafios, Mato Grosso do Sul se destaca como um dos melhores estados para se viver diante desse cenário”, afirmou.
Matéria: Campo Grande News