Um convite para reconhecer a própria força e valorizar tudo o que já foi superado, mesmo nos momentos em que parecia impossível continuar.
É estranho pensar em tudo o que você já passou. Algumas dores foram tão grandes, tão absurdas, que você teve certeza de que não ia conseguir. Olhou para o teto, para o espelho, para o vazio, e pensou que não tinha mais como continuar. Não tinha mais para onde ir, nem para quem ligar, nem motivo suficiente para levantar no dia seguinte. E mesmo assim, você está aqui.
Você sobreviveu ao abandono. À decepção. À morte de alguém que era parte do teu chão. Sobreviveu à solidão mesmo rodeado de gente. A vergonha de não estar bem. Ao peso de manter a aparência enquanto por dentro tudo desmoronava. Sobreviveu ao silêncio do outro. Ao desprezo. À resposta que nunca veio. Ao fim de um relacionamento que parecia definitivo. À pressão. À falta de dinheiro. À dúvida sobre si mesmo. Ao medo de enlouquecer. E à vontade, em algum momento, de desaparecer.
Ninguém te ensinou a lidar com isso. Ninguém te preparou. Você só foi. Um passo depois do outro, mesmo sem saber se estava indo para algum lugar. E foi assim que sobreviveu. Não porque foi forte, mas porque foi possível. Mesmo sem força. Mesmo sem fé. Mesmo sem saber por quê.
É importante lembrar disso. Principalmente nos dias em que você se cobra demais. Nos dias em que acha que não está fazendo o suficiente, que não está indo bem, que está ficando para trás. Você esquece que já esteve pior. Que já se arrastou para sair da cama. Que já chorou escondido no banheiro antes de trabalhar. Que já pensou em desistir de tudo e não desistiu.
É fácil perder a dimensão do que você já venceu quando o mundo gira rápido. Quando o foco é o que falta, o que ainda não veio, o que não saiu como o planejado. Mas volta um pouco. Lembre-se de quem você foi. Lembra do que você passou? E olhe com mais respeito para a pessoa que você é agora. Porque, mesmo com todos os defeitos, mesmo com tudo por fazer, você já sobreviveu a coisas que pareciam impossíveis.
Você atravessou noites que pareciam intermináveis. Enfrentou verdades que ninguém quis ouvir. Se reergueu de situações que te desmontaram. E hoje, mesmo com dúvidas, mesmo com cansaço, você carrega história. Você carrega cicatriz. E toda cicatriz é um lembrete de que algo te feriu, mas não te venceu.
Não diminua isso. Não se esqueça. Porque se um dia você pensou que não ia aguentar, e hoje está aqui lendo isso, é porque aguentou. E se aguentou aquilo, aguenta o que vier.





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