Além das ruas esburacadas, os semáforos não funcionam e as sinalizações horizontais estão apagadas
Sinalização falha e ruas repletas de buracos, essa é a situação que se encontram as pistas de aulas e exames dentro do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul). Pelas imagens, é possível ver que quando chove a situação fica ainda pior, pois não é possível ver a profundidade das crateras e há formação de poças d’água.
Mesmo sendo uma situação que acontece na prática dentro da cidade, para quem está aprendendo pela primeira vez a dirigir carro ou pilotar motocicleta, os buracos podem atrapalhar no desempenho das aulas. Uma jovem, de 22 anos, que não quer se identificar, passou recentemente pelas aulas e exame de moto e disse que para quem está passando pelo processo de aprendizagem a situação das ruas, em partes, atrapalha.
“Na moto, principalmente, já é difícil trabalhar o equilíbrio e tem partes do trajeto que não tem como desviar de um buraco porque logo a frente já tem outro muito próximo um do outro e a gente acaba passando em cima. Um Órgão tão grande como esse deveria dar aos alunos boas condições de aprendizagem, afinal não é barata uma habilitação e a maioria do valor é destinado ao Detran”, opina a jovem.
“Os semáforos não funcionam; as sinalizações horizontais como faixa de pedestre, Dê a Preferência e faixa de acostamento, estão apagadas. É um descaso com os alunos que estão aprendendo, cobram tanto da gente no exame, mas não dão nem condições adequadas para fazer o percurso”, complementa a jovem.
A reportagem entrou em contato com o Departamento para esclarecimento da situação, mas até a publicação da matéria não houve retorno.
Vale lembrar que este não é o único problema que acontece dentro do Detran-MS. No atual momento, os próprios servidores do órgão estão responsáveis pela manutenção de limpeza do prédio. Segundo denúncias recebidas pela reportagem, a situação ocorre desde o dia 02 de janeiro devido ao término de contrato da empresa anterior responsável pela limpeza.
Há pelo menos duas semanas, servidores e futuros condutores convivem com sacos de lixo abertos, materiais descartáveis e orgânicos espalhados pela parte externa dos blocos. Nos corredores internos também é possível encontrar baratas e insetos mortos. O departamento também não se posicionou quando tentamos contato para entender a situação.
Fonte: Midiamax