No interior, menina de 8 anos tem 70% do corpo queimado em acidente em casa

Neste domingo (29), uma menina de 8 anos deu entrada no Hospital Santa Rita, em Dourados, cidade localizada a 230 km da Capital, com 70% do corpo queimado.

O acidente aconteceu no bairro Altos do Alvorada, quando a mãe da menina foi acender um fogo utilizando álcool. A menina, que estava perto, foi atingida pelo fogo.

Conforme divulgado pelo site local, Ligado Na Notícia, a criança sofreu queimaduras principalmente da cintura para cima.

Imediatamente, o Corpo de Bombeiros de Dourados foi acionado, bem como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Correio do Estado esteve em contato com o hospital, que destacou que a atualização sobre a situação de saúde da menina será divulgada apenas amanhã (30).

Até o momento, o que se sabe é que a criança chegou à unidade de saúde aos gritos devido aos ferimentos.

Alerta

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) alerta a população sobre os cuidados para evitar acidentes domésticos envolvendo o uso do álcool em gel e álcool líquido 70%.

O consumo do produto inflamável aumentou depois da pandemia do coronavírus, em razão da urgência pela proteção do vírus. Anteriormente, sua comercialização era proibida para a população comum.

Durante 18 anos, a venda do álcool 70% era restrita para laboratórios e hospitais, em razão das grandes chances de acidentes caseiros com o produto inflamável.

O Corpo de Bombeiros alerta que esses produtos são eficazes na limpeza das mãos, mas devem ser utilizados com cuidado.

Outro alerta é em relação ao armazenamento do álcool. Importante mantê-lo longe de fontes de calor e do alcance de crianças. Preferencialmente, em locais limpos, secos e arejados.

Aumento de acidentes

Em razão do crescente uso do álcool nos últimos anos, o número de acidentes aumentou consideravelmente.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Queimaduras, entre março e novembro de 2020, foram 700 internações por queimaduras com álcool. Isso, sem considerar os acidentes de menor grau, que não precisam de hospitalização.

 

Fonte: Correio do Estado

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