Em MS, trabalho em plataformas digitais tem a maior renda do país e carga horária estendida

Pesquisa inédita do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) avaliou o trabalho remoto nos últimos anos e nesse setor, o Mato Grosso do Sul desponta com o maior rendimento médio por trabalhador de plataformas digitais. Esses trabalhadores também tem como característica a carga horária maior que o padrão.

Conforme os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados nesta quarta-feira (25), em 2022 o número de pessoas que trabalhavam em plataformas digitais chegava a 23 mil pessoas (1,1% da população ocupada) e o rendimento médio dessas pessoas chegava a R$ 5.155 por mês.

O valor por trabalhador de plataformas digitais é 85% superior que o rendimento médio de profissionais que atuam fora das plataformas, atualmente em R$ 2.811. Mas, para chegar ao valor que ultrapassa R$ 5 mil, os trabalhadores de plataforma mantém jornada média de 42,4 horas por semana, acima das dos demais em 41 horas.

De acordo com o IBGE, em todo o país é possível observar que a jornada de trabalho de pessoas que trabalham em plataformas digitais é maior que os demais, com essa diferença variando de 5,6 horas na região Sudeste, a 7,8 horas, no Nordeste.

Trabalho remoto atinge 105 mil pessoas em Mato Grosso do Sul

Em Mato Grosso do Sul, o total de pessoas com 14 anos ou mais de idade que realizaram trabalho remoto em 2022 chegou a 105 mil. Essa população representa 7,5% do total de ocupados do MS. No grupo dos que realizaram trabalho remoto, existe o subgrupo de teletrabalhadores, composto por 83 mil pessoas que estão em trabalho remoto e fizeram uso de equipamentos de tecnologia para trabalhar.

No Brasil, o total de pessoas que realizaram trabalho remoto totalizou 9,5 milhões, sendo que destas 7,4 milhões realizaram teletrabalho. As Unidades da Federação com mais pessoas realizando trabalho remoto foram: São Paulo (3,1 milhões pessoas), Rio de Janeiro (979 mil pessoas) e Minas Gerais (740 mil pessoas).

 

Fonte: Jornal Midiamax

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