Mulher vai testemunhar e acaba presa por insultar, dar tapa e chutar policiais

Foto: Mulher foi levada como testemunha e acabou presa na Depac/Cepol (Foto: Marcos Maluf)

Dona de casa de 26 anos foi levada à delegacia como testemunha e acabou sendo presa, por ameaça, resistência, desacato e injúria, por se alterar com policiais e ainda desferir tapa em uma das investigadoras e chutar outro nas partes íntimas.

A prisão aconteceu no sábado (11), por volta das 18h e, hoje, a mulher foi submetida à audiência de custódia. A prisão em flagrante foi convertida em liberdade assistida, com obrigatoriedade de manter endereço atualizado e comparecer a todos os atos processuais.

Maira Santos Cardoso, residente no Jardim Tarumã, havia sido chamada como testemunha no caso de posse irregular de arma de fogo do padrasto. Segundo boletim registrado na Depac/Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), ela não precisou prestar depoimento, sendo dispensada.

A confusão começou logo depois, quando a dona de casa se alterou, dizendo que os policiais haviam prometido carona, mas que isso não aconteceria, pois é equipe de plantão da Depac.

Maira pediu o telefone de investigador emprestado para conseguir carona, o que foi atendido. No boletim, consta que a dona de casa passou a ofendê-lo, chamando-o de “policinha” em tom de desprezo. Neste momento, foi dada voz de prisão por desacato e um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) seria elaborado e ela poderia até ser dispensada depois.

O policial pediu que ela aguardasse no saguão da delegacia, mas a mulher desobedeceu e saiu, sendo reconduzida. Maira dizia que não assinaria o TCO, o que permite a prisão em flagrante. A dona de casa reafirmou que não assinaria nada.

Uma investigadora foi chamada para fazer revista, mas Maira se recusava a cooperar, sendo necessário usar de força moderada para a revista, até que a mulher desferiu tapa na policial e a chamou de “retardada”.

Outro investigador foi chamado para ajudar a contê-la, o que conseguiu depois que a mulher o chutou nas partes íntimas. Passou a dizer “vocês não sabem com quem estão mexendo”.

No auto de prisão, consta que não foi possível interrogar Maira, pois a mulher “proferia palavras desconexas e xingamentos”. No documento, ela relatou que mora com o padrasto, um sobrinho e dois filhos. Diz que sofreu violência policial e informa a possibilidade de estar grávida, porém, sem diagnóstico laboratorial ou imagem.

 

– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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