Padrinho é condenado a 18 anos de prisão por abusar de sua afilhada de 10 anos em São Gabriel do Oeste

Acusado de abusar da afilhada, motorista escolar foi condenado a 18 anos, sete meses e três dias de prisão e a indenizar a vítima em R$ 15 mil. O crime aconteceu quando a menina tinha 10 anos de idade em São Gabriel do Oeste. Desde agosto do ano passado o processo estava encerrado e mãe da criança aguarda o julgamento.

Além dos 18 anos e sete meses de prisão, o motorista também foi sentenciado a indenizar a vítima em R$ 15 mil para reparação de danos extrapatrimoniais sofridos pela vítima. O valor, segundo a magistrada, foi estipulado considerando a capacidade econômica de ambas as partes e deve ser corrigido monetariamente a partir da decisão.

Ele foi condenado para cumprir a pena em regime fechado, no entanto, segundo a mãe da menina, que procurou o Campo Grande News nesta quarta-feira (9), o motorista poderá recorrer em liberdade.  A condenação, assinada pela juíza Samantha Ferreira Barione, saiu na segunda-feira (7). O processo corre em sigilo.

À reportagem, a assistente administrativa de 40 anos disse que está de alma lavada e sabe que ele vai acabar sendo preso. “Infelizmente ele pode recorrer em liberdade provisória. Mas estou de alma lavada pelos 18 anos de condenação e sei que logo a justiça será completa e a prisão vai acontecer. Sempre acreditamos na justiça e sei que ela vai ser completa”, disse à mulher.

Crime

O acusado era muito próximo à família e estava acima de qualquer suspeita. Na ocasião do crime, a menina frequentava a casa do homem para brincar e assistir filmes com o filho dele e, quando ela contou sobre o abuso, a família ficou em choque.

Ela então procurou a polícia e também pediu medida protetiva contra o acusado, por morarem em uma cidade pequena. Os abusos começaram quando a menina tinha entre 5 e 6 anos, mas a última vez em que o crime aconteceu foi entre janeiro e fevereiro de 2020, porém a família só ficou sabendo em março daquele ano.

O homem chegou a negar os abusos e a mãe dele afirmou acreditar ser invenção da vítima, mas o laudo pericial confirmou os relatos da criança, que hoje tem 13 anos e segue em acompanhamento psicológico por conta do crime.

FONTE: CAMPO GRANDE NEWS

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