A energia solar fotovoltaica já é terceira maior fonte geradora na matriz energética brasileira. O aumento do interesse pela fonte renovável não parte apenas do consumidor residencial.
Pequenas e médias empresas terão uma nova opção em Mato Grosso do Sul, que vai gerar economia com sustentabilidade para os negócios locais e não exigirá desembolso para compra de placas, com o modelo de assinatura solar (re)energisa.
A (re)energisa – marca de soluções energéticas do Grupo Energisa – está investindo R$ 163 milhões, com a construção de oito fazendas solares, somente neste ano em Mato Grosso do Sul.
De início, essa energia solar compartilhada será voltada para empresas que tenham valor de consumo mensal a partir de R$ 1 mil em diante.
Segundo a (re)energisa, o pequeno ou médio empresário que fizer a assinatura solar, passa a receber créditos na conta luz.
“Hoje, sustentabilidade, mesmo em pequenos negócios, é um ativo valiosíssimo. Para nós, renovar ideias, ressignificar conceitos é conectar os clientes a essas novas possibilidades” afirma a vice-presidente de Soluções Energéticas do Grupo Energisa e líder da (re)energisa, Roberta Godoi.
A grande vantagem para as pequenas empresas será o fato de não precisar investir nenhum centavo em placas solares, além de não ter quaisquer custos de manutenção equipamentos.
As primeiras fazendas solares do grupo foram instaladas em Minas Gerais e agora a solução é implementada em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
MATRIZ
Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apontam que Mato Grosso do Sul é o 11º na geração solar distribuída, com potência instalada de 396 megawatts (MW).
Campo Grande se destaca como o sexto município com a maior potência instalada, com 95,3 MW.
A matriz energética brasileira está focada atualmente em ser ainda mais limpa.
A maior parte é movida a fontes hídricas (53,9%), seguida da geração eólica (10,8%), solar fotovoltaica, 8,1% de toda a energia gerada no Brasil, gás natural (8,1%), biogás e biomassa (8%), e os outros tipos representam juntos 11% do total.
A líder da (re)energisa, Roberta Godoi, é enfática e destaca que o setor elétrico passa por um momento de transformação profunda. Segundo ela, o Brasil e o mundo vivem um novo momento de modernização.
“O mercado de energias renováveis está crescendo de forma acelerada, o que é bom para os clientes, as empresas e, inclusive, o meio ambiente. A (re)energisa está aqui para somar e oferecer alternativas que fortaleçam o mercado local. Em Mato Grosso do Sul, os aportes são da ordem de R$ 163 milhões, que vão aquecer a economia e fomentar o desenvolvimento”.
“Em todo o País, os investimentos em geração distribuída da (re)energisa para este ano ultrapassam R$ 1 bilhão e a ambição é alcançar 230 MW até dezembro. Essa meta chancela a responsabilidade do Grupo Energisa em trazer desenvolvimento e novas ofertas de soluções energéticas para os empresários”, detalha Roberta.
Focada na transição energética, a (re)energisa já tem no radar ampliar a atuação com outras fontes de energia renováveis, como biogás e biometano, aproveitando o potencial de geração ainda pouco explorado no Brasil.
A transição energética é o conceito que envolve mudanças estruturais nas matrizes energéticas dos países, migrando de um modelo majoritariamente baseado em combustíveis fósseis para uma matriz cada vez mais focada na geração de energia por fontes renováveis, a exemplo da solar fotovoltaica, eólica, de biomassa,etc.
Consumidores vão aderir à assinatura
Em Campo Grande empreendedores estão animados com a nova opção ofertada.
O empresário do setor supermercadista, Marcelo Gutierre Gonçalves, destaca que sempre foi entusiasta de modelos sustentáveis.
Ele frisa que já pesquisava a respeito desse investimento, mas se assustou com a elevação dos juros e os preços para a compra das placas fotovoltaicas.
De acordo com Gutierre, a proposta da (re)energisa não só evita caminhar sobre o aclive indesejável dos juros praticados pelos bancos para o financiamento de placas fotovoltaicas, mas também traz a despreocupação com a manutenção do equipamento.
“Para mim foi bom porque terei uma economia de até 15%. Isso é bom nos dias atuais, que estão difíceis para todos nós”, avalia Gutierre.
O advogado e empresário Fernando Tabox, que atua no ramo de sorvetes, com unidades em Campo Grande e em Três Lagoas, reforça a ideia e afirma que a (re)energisa propôs – via fazendas solares – um negócio vantajoso para todos, promovendo o mais correto, que é algo em que todos saem ganhando.
“Estava querendo investir em energia limpa, buscando a sustentabilidade de forma concreta. Daí, a proposta da assinatura solar veio na hora certa”, analisa.
O empresário disse ainda que é nítida as possibilidades de redução de custos com energia, que, em sua empresa, oscilam de 12% a 20% das despesas mensais.
“O mais interessante – além de ficar bom com o meio ambiente – é que você só contrata o que gasta e os custos são menores em tudo, quando comparado ao modelo hidrelétrico”, chancela Tabox.