Lula vem à Capital para conhecer o processo da carne, desde o controle de qualidade à exportação

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vem à Campo Grande nesta sexta-feira (12) para acompanhar o primeiro envio de carne da planta da JBS para a China.

Segundo o Governo Federal, a visita é para que o presidente, além de fazer o anúncio oficial da ampliação das exportações de carne do Brasil para a China, conheça de perto todo o processo da indústria, desde o controle de qualidade até o embarque para o exterior.

Também estarão em Campo Grande a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Além da unidade localizada na saída para Sidrolândia, a unidade do Jardim Carioca também está habilitada para exportar para a China.

Durante coletiva de imprensa, realizada no início da tarde desta quinta-feira (11), o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, afirmou que a escolha da planta de Campo Grande para a visita do Presidente se deu pelo crescimento do Estado nas exportações de carne.

Coletiva foi transmitida pelo Canal GOV

“O Estado do Mato Grosso do Sul antes tinha, do seu rebanho e dos seus frigorificos “sifados”, 11% de capacidade do abate para ser exportado para a China. Agora, o índice está passando para 57%. Isso é um incremento gigantesco nas possibilidades de exportação do MS, e por isso também ele foi o Estado que mais cresceu. Fazer esse ato vai mudar o perfil da pecuária no Mato Grosso do Sul”, afirmou.

As plantas de Campo Grande, juntamente com a Marfrig em Bataguassu, a Boibras em São Gabriel do Oeste, e a JBS de Naviraí, são algumas das 38 habilitadas pela China em 12 de março.

Entre elas, 24 são de processamento de bovinos, oito de frangos, além de um de termoprocessamento e cinco entrepostos. Antes da lista recente, o Brasil tinha 106 plantas habilitadas para a China, sendo 47 de aves, 41 de bovinos e 17 de suínos.

A expectativa é de que as novas habilitações incrementem R$ 10 bilhões na balança comercial brasileira ao longo de 1 ano.

“O mercado Chinês é importante, porque é um mercado que tem muita demanda por alimento. O Brasil vem em uma busca frenetica pela abertura de novos mercados. No ano passado nós tivemos 78 novas aberturas, neste ano conseguimos mais mercados, chegando a uma marca de 105 acumulados do ano passado até este ano. Estamos em tratativa em um acordo do Mercosul com a União Europeia, além de outras negociações feitas mundo afora”, acrescentou Perosa.

 

Fonte: Correio do Estado

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